Você tem medo de ser controlado?

Hoje, eu quero partilhar com você os meus receios em relação à família moderna…

Você já parou para refletir como seria o mundo sem os fortes laços familiares?

Sem amor e afetividade nas relações?

E se tudo fosse então, uma troca? 

Um investimento onde as relações seriam apenas pelo prazer, poder, dinheiro, ou obrigações impostas por um sistema?

 Será que não estamos falando de um filme de ficção, onde todos são controlados por uma máquina, ou quem sabe algum tipo de poder???

Sempre que vejo filmes desse tipo, minhas unhas sucumbem e um frio na barriga insiste em me dizer que a nossa sociedade pode estar caminhando para uma relação assim, sem verdadeiros vínculos afetivos.

Por que esse medo?

Que frio é esse???

Fatos…

Uma sociedade egoísta em curso; uma alienação ao prazer para se tirar proveito de tudo; famílias que se desmembraram por muito pouco, ou por nada; famílias que já começaram desmembradas…

Podemos ver também filhos que já não valorizam e respeitam seus pais, e crescem sendo estimulados de alguma forma, a usufruir de seus pais, sem amá-los de verdade e descartá-los se preciso for. 

Acrescentando também, ideais e projetos de vida que jogam vidas e afetividades para o alto, e se precisar, os próprios filhos no ventre.

A família tem sofrido sérios ataques e milhares de pessoas não enxergam, que com a destruição das famílias o indivíduo estará automaticamente aniquilado, ou escravizado nas gerações seguintes.

É claro que a gente sabe, que um indivíduo inserido em uma família sã e equilibrada, ele tem mais oportunidades de uma vida estável e mais feliz, pois suas decisões serão naturalmente mais corretas. 

Mas um indivíduo inserido numa família frágil e desmembrada, será fácil para ele escolher decisões erradas.

 O que mais me assusta além dos corações frios e egoístas, é um tipo de controle, um poder que sinto se agigantar pelo mundo… porque na verdade, se o problema fosse somente o coração humano, nós sabemos que escolhas erradas podem resultar em sofrimentos profundos, e afinal, ninguém consegue viver sem amor, sem amar e ser amado e sem ser respeitado…

A pessoa acaba percebendo, que quando as coisas estão dando errado, é que o caminho está errado, pois ela está sofrendo. Aos poucos, ela sente que é preciso mudar e fazer o caminho de volta.

 Mas, e se ela estiver sob um controle grande e perverso, como ela vai fazer para mudar?

Como retornar?

Como sobreviver a um controle poderoso? 

Teria saída para as próximas gerações?

Enfim, é tempo de despertar antes que tudo seja tarde demais…

Abraço fraterno, Theresa Calonge