Você conhece alguém egoísta?

É claro que em alguns, ou em muitos momentos, nós já tivemos atitudes egoístas.

Vale lembrar até da nossa infância, quando queríamos um brinquedo só nosso, ou queríamos a atenção dos nossos pais de forma exclusiva….

Podemos ter crescido com uma visão mais egoísta por termos sido mimados, podemos ter retido essa característica por não termos vivido experiências fortes, que nos fizessem entender que a vida não gira em torno de nós mesmos… E acrescento aqui também, que hoje, a nossa cultura e os apelos do mundo tem nos empurrado para a supervalorização do “Eu”.

Com a supervalorização do “eu”, deixamos de enxergar os pequenos e os grandes detalhes da vida. Nos tornamos exigentes, ególatras, vaidosos ao extremo, orgulhosos, ciumentos, implacáveis e até violentos, mas principalmente com aqueles que estão a nossa volta.

O desejo de satisfazer a própria vontade pode ser capaz de passar por cima de qualquer coisa e também de qualquer pessoa.

Talvez você nunca tenha pensado de verdade, que atitudes egoístas podem nos levar a situações e sentimentos bem destrutivos…

Mas como reverter um processo egoísta?

Bom, se a palavra é egoísta, já diz que depende nós a mudança do nosso comportamento e da nossa visão.

Porém, quando o estado do nosso egoísmo está num grau muito elevado, talvez precisemos de um choque…  Não vá pensar que é um choque elétrico, por favor não enfie o dedo na tomada, por favor?! Brincadeira!!! Rsrs

Mas precisamos de uma boa sacudida da vida.

Quem já não ouviu falar que precisamos perder algo na vida para dar valor?!

Infelizmente ou não, as experiências de perda nos dão a oportunidade de enxergar que não temos o domínio das coisas e nem das pessoas; que a vida continua com ou sem a gente, e que nós não seremos sempre servidos, mas precisamos aprender a servir e a olhar para outro.

A pedagogia cristã nos mostra claramente que a raiz do egoísmo vem do mau.

Aliás, até mesmo um ateu sabe, que reféns do egoísmo sofrem bastante. Sofrem os afetados pelo egoísmo alheio e os próprios egoístas, que se tornam escravos solitários de si próprios. É como se fizessem uma redoma em volta de si mesmos.

Uma pessoa para se livrar do egoísmo precisa aceitar que é egoísta, e precisa também querer mudar.

Nenhuma pessoa que se sinta confortável consigo mesma vai querer mudar de uma posição, talvez por isso, ela precise de um choque de realidade.

E como a vida nos dá rasteiras!!!

E é bom que dê mesmo!

Só assim vamos aprender alguma coisa…

Contudo, você pode também, recorre a uma ajuda psicológica, de um profissional que te aponte pontos da sua personalidade que precisam ser reparados.

Mas pensando bem, quem iria num profissional se não estivesse acontecendo nada?

Mais uma vez é a vida nos sacudindo, ou será Deus querendo nos resgatar?

Para aqueles que acreditam em Deus, e eu acredito, glória a Deus que permite situações para que venhamos a ser resgatados, restaurados, reparados, repaginados se você preferir assim falar…

Mas, “prestenção” (como diz um mineiro raiz), você não nasceu egoísta!

Você se torna uma pessoa egoísta.

Então, se você não quiser aprender pela dor, basta não deixar que se torne uma pessoa assim… não deixar ser seduzido… se agarrar em algo mais forte, que não te deixe cair em armadilhas da egolatria.

Voltando a pedagogia cristã, se tem uma coisa que Jesus ensinou, e de diversas maneiras, é não ser uma pessoa egoísta. E Ele nos mostra todas as armas para que o nosso espírito seja forte e não sucumba ao sopro do egoísmo.

Jesus nos ensina a servir…

Jesus nos ensina a amar…

Jesus nos ensina a sermos humildes e pacientes…

Jesus nos ensina como chegar no caminho verdadeiro.

O manual está disponível para todos nós, descrito a mais de dois mil anos, copilado de forma responsável e cuidadosa, defendido por mártires, amados por santos, justificado por séculos.

Quem preferir fiar em sua própria sabedoria, em algum momento vai encontrar um muro, ou o precipício da morte.

Mas quem preferir confiar em Deus e se deixar ser restaurando, adquire a capacidade de transcender e enxergar novos horizontes.

Abraço fraterno, Theresa Calonge.