Você gosta de competir?

Neste post, quero convidar você a uma reflexão sobre as competições que temos que enfrentar na nossa vida.

Você já teve a impressão, de que a todo momento estamos sendo estimulados a competir com os outros?

Será que a nossa vida já começa com uma competição?

Bem, se pensarmos na corrida dos espermatozoides, para fecundar o óvulo, até poderia ser…

Mas na verdade, não é o que chega primeiro que fecunda o óvulo, e sim o mais forte.

Contudo, acredito que na essência da educação, os filhos sejam estimulados e educados para darem o melhor de si mesmo. E, é claro que haverão provas, sejam na parte intelectual ou nos esportes.

Entretanto, será que as crianças estão mesmo, preocupadas com os resultados?

No meu tempo de criança, não estávamos preocupados com os resultados, não!

Queríamos é brincar, divertir, partilhar… a não ser que houvesse uma cobrança mais forte dos pais, ou quem sabe um desejo grande de agradar os pais, como uma forma de chamar a atenção. Ou quem sabe, porque tivéssemos tanta habilidade, que competir e ganhar, fosse fácil.

Hoje, a gente percebe que há competição em várias nuances, e percebemos competições até muito fúteis.

E tem horas, que parece que as pessoas estão tão adoecidas, que para sentirem um pouco de alegria, precisam se sobrepor as outras, ser melhores, e ter mais coisas do que as outras. E olha, que em coisas tão insignificantes, que a vida parece ter perdido o sentido.

Mas é claro, que as tecnologias modernas ajudaram…

Entretanto, as profissões também mudaram!

O ideal de futuro está mudando…

Estas novas gerações, estão sendo induzidas a ganhar projeção rápido, a ganhar dinheiro rápido e fácil.

Daí, pode se fazer qualquer coisa neste “vale tudo”!

Se corromper…perder a dignidade…agir com maldade…

E assim, nesta cultura competitiva, estamos criando uma geração de super bebês, para serem gênios e aprendam tudo antes da hora.

De repente, me lembrei da minha vó quando dizia: “Não se deve passar o carro na frente dos bois”!

Recentemente ouvi uma palestra do conhecido empresário de sucesso, Abílio Diniz, que contou um pouco da sua trajetória, seu trabalho árduo e persistente, e disse uma frase que me fez refletir: “Somos 1 em bilhões no mundo, mas somos diferentes”.

Então pensei: “Poxa”, mas isso já é um grande diferencial!

Não precisamos correr para sermos melhores do que os outros, mas precisamos ser bons naquilo que sabemos fazer!

E amar o que sabemos fazer, e sermos agradecidos com as graças que recebemos de Deus.

Não precisamos olhar para os outros, mas para nós e para Aquele que nos concedeu as graças.

É preciso tirar os desejos doentios e obscuros do nosso coração… Ter equilíbrio, garra e esperança… e cumprir com a nossa contribuição para o mundo.

Não somos iguais!

Olha pra você!

Se seus pés ficarem preocupados com o que suas mãos vão fazer, eles não vão andar direito.

Não queira ser melhor do que os outros, seja o melhor que você pode ser!

E assim, as coisas vão acontecer.

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Abraço fraterno, Theresa Calonge.